...É PRECISO TER ASAS,PARA SE AMAR O ABISMO...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

terça-feira, 30 de outubro de 2007

POEMA...






Para mi corazón basta tu pecho,

para tu libertad bastan mis alas.

Desde mi boca llegará hasta el cielo

lo que estaba dormido sobre tu alma.


Es en tí la ilusión de cada día.

Llegas como el rocío a las corolas.

Socavas el horizonte con tu ausencia.

Eternamente en fuga como la ola.


He dicho que cantabas en el viento

como los pinos y como los mástiles.

Como ellos eres alta y taciturna.

Y entristeces de pronto... como un viaje.


Acogedora como un viejo camino.

Te pueblan ecos y voces nostálgicas.

Yo desperté y a veces

emigran y huyen pájaros

que dormían en tu alma.

Pablo Neruda

domingo, 28 de outubro de 2007

FAVAS PARA O AMOR!!!EU QUERO É SER FELIZ...








Pois é... a sensação que tenho tido, nos últimos tempos, é de que esta busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita – que deveria ter-se configurado como um caminho edificante e enobrecedor – tem servido bem mais para transformar a vida de um grande número de pessoas numa insanidade absurda.

Basta repararmos um pouco mais atentamente na enorme confusão que têm sido tantas relações (com suas intermináveis tentativas de nomenclaturas) e terminaremos por concluir que nisso tudo há algo que precisa ser urgentemente revisto, reavaliado e reconduzido.Se estudarmos um pouco mais profundamente a história da humanidade, não demoraremos a descobrir que o comportamento entre homens e mulheres, incluindo o desejo sexual e suas mais diversas manifestações, passou por algumas transformações significativas antes de chegar ao cenário em que vivemos actualmente.Se no começo tudo era uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie, não há muito tempo nasceu o desejo pelo conforto, pela fartura,e pelo bem-estar.

Eis também o nascimento do amor romântico e dessa tão visceral busca da felicidade, que ganhava – a partir de então – um sentido bem mais amplo e refinado do que tinha até então.Daí para alcançarmos este ritmo alucinante de mudanças, não demorou quase nada. Bem menos de um século apenas. E neste momento vivemos como que em meio a um furacão, recheado de dúvidas, incertezas, inseguranças, expectativas e perspectivas cujas bases estão em plena reforma...E a pergunta repete-se, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor? Por que embora esse pareça ser o maior desejo da grande maioria, o que reina são os desencontros?Talvez também já tenha vivido contradições profundas como estas.



Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado...Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar da sua liberdade, preservar o seu espaço e a sua individualidade e, cara a cara com o espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço...E nesses momentos, convencido (?) pela actual corrente de pensamento que afirma que tudo só depende de si, o conflito interno é praticamente inevitável: o que é que eu realmente quero? Se depende só de mim, por que será que as pessoas influenciam tão directamente o modo como me sinto? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nem sempre alcanço os resultados para os quais tanto me dediquei?Não sei... mas diante de todos estes pontos de interrogação, tenho a concluir que este é um momento da história das relações de completa metamorfose.

O que era antes não é mais.

O que será ainda não sabemos.

Agora, somos homens e mulheres repensando os seus papéis,os seus desejos,os seus lugares dentro dos encontros amorosos, da família e da vida em geral.O problema, então, talvez seja o apego e o anseio por uma idéia de grande amor que é incompatível com a realidade actual. Um grande amor que não seja castrador e submisso como o que viveram os nossos avós, mas que também não seja tão livre e descomprometido como este que temos experimentado nas últimas décadas.

De preferência, que seja intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores ou mostram os filmes nas telas dos cinemas... Daqueles que chegam e nos arrebatam de uma vidinha que não temos suportado carregar sozinhos (porque é exatamente assim que tenho visto muita gente esperar por um grande amor).

Ah! E que seja para sempre, claro!Não percebemos que essa busca não é coerente com as atitudes que temos tido ou com o modo de vida que temos adoptado.

As engrenagens externas estão totalmente desencaixadas das internas.

Os ritmos estão desencontrados.

O que se deseja comprar não é o que está à venda e ainda assim pagamos o preço para ter o que está nas prateleiras.

Estamos perdidos entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser!Tudo bem... acho até que não daria para ser muito diferente disso, já que a fase é de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e agradável se parássemos de acreditar que o “grande-amor-dos-contos-de-fadas” é a solução na qual devemos investir toda a nossa existência.A insanidade (que é o que mando às favas, na verdade) fica por conta dessa insistência em acreditarmos que amor é um ‘estado civil’ qualquer que devemos atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa.

Não é! Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado.

E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que temos imaginado. Simplesmente porque somos gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante.E quando, finalmente, aceitarmos esse fato, creio que teremos começado a compreender o que é o amor...

sábado, 27 de outubro de 2007

A FLOR DA HONESTIDADE...UMA BELA HISTÓRIA


Conta-se que por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava na vespera-se de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria casar-se. Sabendo isso, resolveu fazer uma "disputa" entre as jovens da corte ou quem quer que se achasse digna da sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo principe.

Ao chegar em casa relatou o facto à jovem,e espantada ao saber que ela pretendia ir à celebração, indagou incrédula:

- Minha filha, o que farás lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.

Tira essa ideia insensata da cabeça, sei que deves estar a sofrer, mas não tornes o sofrimento numa loucura.

E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou a sofrer e muito menos louca, sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vós, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida para minha esposa e futura imperatriz da china.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo,como sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia estar cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses passaram e nada havia nascido. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indicou a bela jovem como a sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reacções. Ninguém compreendeu porque ele tinha escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

.....................................

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade em volta.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007









"As diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras."

Mahatma Gandhi


SINTO VERGONHA DE MIM



Isto foi escrito por Rui Barbosa, há já bastante tempo, mas continua actualizado e reflete tanto o que vai pelo Brasil actual, como pelo nosso Portugal!


Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra
.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar actos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer...

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,povo brasileiro!
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem- se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
A rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto"

Rui Barbosa

terça-feira, 23 de outubro de 2007

EXTRA!EXTRA!EXTRA!








MARQUES MENDES TENTOU ENFORCAR-SE NUM BONSAI !!


Mas não conseguiu chegar com o cordel ao primeiro galho

Segundo informadores pessoais Mendes encontra-se bem mas frustrado.

Irá tentar novamente num pé de salsa.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

É DIFICIL DEFINIR "AMIGO"








Amigo é quem lhe dá um pedacinho de chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que lhe faz falta.

Amigo é mais que o ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.

É quem tentou e fez, e não é egoísta para não querer compartilhar o que aprendeu.

É aquele que ajuda e não espera retorno, porque sabe que o acto de partilhar um instante qualquer já o realimenta e satisfaz.

Amigo é quem entende o seu sentimento porque já sentiu, ou um dia vai sentir, o mesmo que você.

Um amigo é compreensão para o seu cansaço e complemento para as suas reticências.

É aquele que entende o seu desejo de voar, de desaparecer de vez em quando, a sua sede de inovar sempre.

É ao mesmo tempo espelho que o reflete, e óleo derramado sobre as suas águas agitadas.

O amigo compadece-se pelos seus erros, e vibra com o seu sucesso.

É o sol que seca as suas lágrimas, é a polpa que adoça ainda mais o seu sorriso.

Amigo é aquele que toca as suas feridas com mãos de veludo; acompanha as suas vitórias com euforia e ri para amenizar os seus problemas.

Amigo é aquele que sente medo, dor, náusea, cólica, e chora, como você. E, se pudesse, sofreria no seu lugar.

Um amigo sabe que viver é ter história para contar.

É quem sorri para si sem motivo aparente, sofre com o seu sofrimento.

É aquele que encontra aquilo que nem você sabia que buscava.

Amigo é quem lhe envia cartas, esperadas ou não, pequenos bilhetes na sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.

É aquele que o ouve ao telefone mesmo quando a ligação parece caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando nos seus olhos.

Amigo é aquele que entende o que seus olhos dizem, sem precisar de palavras.

É aquele que adivinha os seus desejos,os seus disfarces,as suas alegrias, e percebe os seus medos. Amigo é quem aguarda pacientemente que surja aquele brilho no seu olhar e se entusiasma quando o vê surgir.

É quem tem sempre uma palavra sob medida quando os seus olhos se cobrem de lágrimas.

E é também aquele que sabe quando você está lutando para sufocá-las na garganta.

Amigo é como a lua nova, é como a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores, que cabem todas no seu olhar.

Amigo é verdade e razão, sonho e sentimento...

Amigo é aquele que lhe diz: "eu amo-te" sem qualquer medo de má interpretação.

Enfim, amigo é quem te ama e ponto final.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O CRIME COMPENSA?!?...

























Realmente, acho que o crime, na nossa terra, compensa!!!


Sei que é uma afirmação forte e feia, e que na minha maneira de ser e de entender a vida, não acho que seja assim (pelo menos, não deve ser!), mas nesta nossa sociedade, é o que se presume, infelizmente...


Depois de ler a rubrica SEMÂNTICA PERSECUTÓRIA, que um amigo bloguista, O VIRIATO, tem vindo a editar, quase diáriamente, e que vale a pena ler, chegamos á conclusão, que não é só na sociedade civil, que as injustiças grassam.


No Exército Português, os atropelos são mais que muitos, e os prejudicados, são todos aqueles que têm coragem de lutar pelos seus direitos e de dar a cara pela causa que defendem...aqueles que se entregam de alma e coração...


Não porque a Pátria Mãe não seja digna de receber de todos nós o minimo dos sacrificios que cada um lhe dá...(e pagamos bastante por isso...), mas pelo simples motivo, de quem se empenha nas suas funções, não conseguir ser reconhecido e ser sistemáticamente perseguido, nos seus mais elementares direitos de cidadão...


Impedir um oficial de estudar e de ter direito a fazer os seus exames como qualquer português, ser punido, perseguido..isto parece obra da idade média!!!
Espero que a nossa terra, que se diz fazer parte da Comunidade Europeia, consiga evoluir, que as nossas FA, consigam tratar os seus elementos com iguais direitos,para que deixem de existir, portugueses de 1ª e portugueses de 2ª...


Major Rocha, fica aqui a minha solidariedade, por tudo o que lhe tem acontecido, bem como para todos os seus colegas que estão a passar pela mesma situação.


















PIADINHA MILLENNIUM...







A CMVM pergunta a Jardim Gonçalves se deu 12 milhões ao filho, ele responde:

OH PUIS DEI


quarta-feira, 17 de outubro de 2007

SEM COMENTÁRIOS...RSRSRSRSRS......









IRRADICAÇÃO DA POBREZA EM PORTUGAL...







Vai ser entregue na AR uma petição, para que a irradicação da pobreza seja considerada, como um direito do homem, tais como outros já instituidos...

No nosso país, há quem viva no limiar da pobreza...o choque é grande, pois a diferença entre pobreza/riqueza...é enorme!

Como se pode querer que este país possa competir com os parceiros europeus, se idosos e jovens e grande parte da restante população, vive com aproximadamente 360 euros por mês?!?

Como se pode ficar calado, quando se vê as diferenças abomináveis, entre quem ganha chorudos ordenados...e quem ganha quase nada?!?

Como podemos dormir descansados, sabendo que pessoas como qualquer um de nós, querem viver com um pouco de dignidade e vêem-se privados do mais elementar, que é ter possibilidades de ter um tecto para se abrigar e comida para os filhos?!?

O problema é de todos nós...do governo, mas também da sociedade.

Ainda ontem ouvi uma entrevista com um empresário do centro de Portugal, que tem dedicado a sua vida ao trabalho, mas ao mesmo tempo doando aos seus empregados todos os beneficios, que proporcionam ter uma vida mais tranquila e nada faltar aos seus ...

Além da produção que deve ser muito maior, pois todos andam satisfeitos, proporciona bem estar á sociedade...

Possivelmente outros haverá, que não conheço, mas se fosse assim, com um pouco de imaginação e boa vontade, seriam criados mais postos de trabalho, haveria menos gente jovem desempregada, e os nossos empresários, que são bastantes ainda, fariam a sua quota parte, nesta nossa casa, que bem administrada desde as bases, talvez não precisasse de andar de mão estendida á Europa...

Bem fácil é viver, quando se tem o bolso recheado, mas bem dificil é o reverso da medalha..aqueles que querem pão para a boca e um tecto para morar, e não têm saída...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

TROVA DO VENTO QUE PASSA...







Adriano Correia de Oliveira


- 25 anos após a sua morte-



que cantaria ele, se aqui estivesse e observasse e vivesse, o que nós Portugueses, estamos a viver??? Que trova cantaria ele? acho que esta mesma , sem duvida!!!


A minha humilde homenagem a um português, que tinha sonhos...e cantou Abril ...e o POVO, nas suas baladas!!!


Obrigada Adriano...





Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.



Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz

. [Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.

Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados

. E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem


dos rios que vão pró mar


como quem ama a viagem


mas tem sempre que ficar





Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo

. Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


TANTAS LÉGUAS A NOS SEPARAR...TANTO MAR!..TANTO MAR!!!

Fotos de Peniche





Autora: Fotógrafa


















sábado, 13 de outubro de 2007

PEDRINHO E A HISTÓRIA...









sexta-feira, 12 de outubro de 2007

VIVA BEM!











Não se ocupe com o passado: a vida é para a frente.

E não se preocupe com o futuro, que ainda não existe.

Viva momento a momento, sem se refugiar no passado nem se projetar no futuro.

O passado é memória, um amontoado de coisas antigas. Estas coisas às vezes são boas: experiências e conquistas das ciências e das artes, o que aprendemos para o desempenho das nossas actividades profissionais, a lembrança do que somos, o reconhecimento do mundo que nos rodeia.

Não são boas essas coisas antigas quando impedem a nossa liberdade de acção espiritual: medos, superstições, crenças absurdas, mágoas e ressentimentos, idéias de fracasso. Estas coisas não são boas, temos de esquecê-las.

E o futuro? Não se preocupe com ele. O futuro não existe, vai-se fazendo momento a momento, conforme você vive.

Então viva bem hoje, para que o futuro seja bom.


[Mensagem extraída do livro CAMINHOS DA SABEDORIA]


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CONVERSAS EM FAMILIA...RSRSRSRSRSRS









terça-feira, 9 de outubro de 2007








É MAIS FÁCIL ENGOLIR REGRAS DO QUE ENFRENTAR-MO-NOS A NÓS MESMOS!





Conceitos e regras que definem dois extremos, tais como “certo” ou “errado”, “bom” ou “ruim” e “vítima” ou “vilão” servem muito mais para nos acomodar numa posição engessada e estagnante do que para nos impulsionar em direcção ao amadurecimento tão essencial nos nossos relacionamentos.

Outro dia, estava questionando o que – no mais profundo de nosso íntimo – faz as pessoas sentirem tanta dor ao serem traídas ou tanta culpa (ainda que inconscientemente) ao ficar com outra pessoa...E para começar a minha reflexão, pareceu-me óbvio a serviço de que estão dor e culpa.

Quando nos sentimos traídos ou traidores, todas as nossas convicções ficam estremecidas e vemo-nos diante de nós mesmos, tendo de encarar as nossas escolhas, questionar os nossos sentimentos e rever os nossos valores.Este intenso e importante exercício é o que nos remete à dor e à culpa, porque nos damos conta do quanto ainda temos a descobrir sobre nós mesmos; o quanto ainda somos tomados por sentimentos pequenos, mesquinhos e limitantes, como posse, orgulho, tentativa de controlar o outro e a vida, inveja, insegurança, falta de auto-estima, de compreensão, etc...

Entretanto, é tão mais fácil justificar o que sentimos a partir da atitude do outro – seja a que nos colocou na posição de traídos; seja a que nos parece ter-nos motivado a trair, pois tudo o que queremos é que a responsabilidade não recaia diretamente sobre nós e os nossos próprios desejos e atitudes...Mas justificar o que somos – ou o que não somos – a partir do outro é o que temos feito sempre! Chega! Está na hora de começarmos a assumir que somos e fazemos e sentimos aquilo – e somente aquilo – que a nossa maturidade nos permite!

São características como inteligência emocional, auto conhecimento e disponibilidade para aprender, que fazem com que sejamos ou não maduros o suficiente para tomar as rédeas das nossas vidas e fazer escolhas mais coerentes e conscientes, facilitando a superação da dor e da culpa e, especialmente, a reincidência da felicidade.

Vivenciar situações complexas como traição, inevitavelmente coloca-nos diante de tudo o que temos sido e do quanto temos investido naquilo em que desejamos tornar-nos. Sobretudo, porque resvala em questões como a legitimidade da busca do prazer e do bem-estar.

Por isso, exige da nossa parte – para serem compreendidas e discutidas tais vivências de modo produtivo – mais do que sob um enfoque moral. O seu peso e importância (para aceitação ou negação) recaem sobre a visão de cada um e de cada casal, a cada instante da relação.Temos preferido a cômoda prática da acusação, mergulhando no lugar sempre – e sempre! – de vítimas, deixando de lado a preciosa oportunidade contida nisso tudo, perdendo-se a riqueza do tema em discussões estéreis, não criativas, não preenchedoras.

Confesso que isso tudo me desafia, mas creio que somente enfrentando-nos – cada um a si mesmo – é que poderemos caminhar em direção ao amadurecimento emocional que uma relação amorosa adulta requer, pouco importando qual a escala de valores que cada um adopta!Então, se está sofrendo por se sentir traído, ou culpando-se por se sentir traidor, tente sair dos conceitos limitantes e encare-se de frente! Assuma-se!

Reconheça quem você é, ainda que, em princípio, não goste do que vê. É somente quando sabe quem é que pode tornar-se quem deseja ser. Isto é evolução.Negar-se ou permanecer no desconhecido de si mesmo pode até fazer parecer menos culpado e mais vítima.

No entanto, faz-lo – de fato! – menos autêntico, menos intenso e bem menos amante do que realmente poderia ser.Refém de conceitos limitantes e regras que só servem para rotular corações, perde a chance de encarar a vida e realmente aprender a amar!

sábado, 6 de outubro de 2007








A SAGA DA CASA PIA....

A ex-provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, afirmou numa entrevista ao semanário Sol não ter dúvidas de que continuava a haver abusadores internos na Casa Pia e remeteu uma queixa à PGR, que já abriu inquérito.
«À tutela não chegou qualquer tipo de informação deste género, mas se está na PGR está bem entregue», disse Idália Moniz aos jornalistas, à margem de uma visita a um centro de acolhimento temporário para crianças em Loulé.
A governante sublinhou que a PGR é a melhor entidade para avaliar a situação e mostrou-se confiante em que, se houver alguma evolução do caso, «a Procuradoria tomará as diligências necessárias».
Durante a visita ao centro Os Miúdos, em Loulé, a secretária de Estado elogiou a redução do número de crianças acolhidas em instituições no distrito de Faro.
Idália Moniz adiantou que existem 12.700 crianças acolhidas pelo sistema [de segurança social], a nível nacional, das quais 3.000 já estão em famílias de acolhimento o que representa uma redução muito significativa desde o último ano, em que havia 16 mil.


Lusa/SOL

Até onde irá parar este caso?!?
Os anos vão passando e pelos vistos, nada de novo sobre o processo CASA PIA,porque será???
grandes cambalachos se terão feito até hoje, para que a gran-finagem dos pedófilos da Casa Pia se consigam safar...
um dia destes teremos os miudos todos que foram e continuam a ser abusados, a serem condenados,por terem desviado o senhor embaixador,o apresentados,o médico, o advogado...etc...etc...etc...
e...dos nossos impostos ainda vão sair chorudas quantias para indmenizar toda esta cambada, que pelos vistos, já se pavoneia,pelas salas de espectáculos e televisões...
Haja um pouco de vergonha na cara desta gente!!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007







Foi meditando sobre a gota de orvalho que desvendei o segredo do mar.


(Kahlil Gibran)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

FRUTAS DE MAIS DE 3.000 ANOS,SÃO DESCOBERTAS NA TUMBA DE TUTANKAMON








CAIRO (AFP) - Oito cestos contendo frutos relativamente bem conservados e datados de mais de 3.000 anos foram descobertos no túmulo do faraó Tutankamon, anunciou nesta segunda-feira o Conselho supremo de antiguidades egípcias.


Uma equipe de arqueólogos egípcios, liderada pelo chefe do Conselho, Zahi Hawass, fez a descoberta na sala do Tesouro da tumba do faraó, no Vale dos reis.
"Os oito cestos foram achados com uma grande quantidade de frutas de doum - um tipo de palmeira comum no Egipto -, que estavam em bom estado de conservação", afirmou Hawass à AFP.
Esses frutos ovais e açucarados da palmeira do tipo doum eram oferecidos aos mortos no Egipto antigo e são consumidos principalmente no sul do país.
Os cestos, que seriam oferendas funerárias, estavam pendurados a cerca de 50 centímetros do chão, indicou Ali al-Asfar, um dos responsáveis pelas antiguidades da cidade de Louxor.
Os arqueólogos também encontraram 20 recipientes em forma de pêra de um metro de altura, com o selo de Tutankamon.
Eles contêm, provavelmente, objetos destinados à viagem do faraó para o outro mundo e serão abertos nos próximos dias, de acordo com Hawass.
Morto muito jovem, Tutankamon, o último faraó da sua dinastia, reinou no Egito de 1334 a 1325 antes de Cristo.
A sua tumba foi descoberta em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter.


DEUS FALA CONTIGO!!!









Prece Indigena - Tradução e adaptação do Livro By San Etioy




Um homem sussurrou:Deus fala comigo.

E um rouxinol começou a cantar mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:Deus fala comigo!

E um trovão ecoou nos céus mas o homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse:Deus deixa-me ver-te

E uma estrela brilhou no céu mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar:Deus mostra-me um milagre

E uma criança nasceu mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem começou a chorar e a desesperar-se:Deus toca-me e deixa-me sentir que estás aqui comigo...

E uma borboleta pousou suavemente no seu ombro.O homem espantou a borboleta com a mão

E desiludido continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.



Até quando teremos que sofrer para compreendermos que Deus está sempre aonde está a vida ???



Até quando manteremos os nossos olhos e os nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresenta diante de nós em todos os momentos ???



Mergulhamos num mundo voltado exclusivamente para a matéria e acabamos perdendo a sensibilidade para ouvir a voz de Deus.

Sai da sintonia negativa da violência, pensa em coisas harmoniosas, fala delas com teus amigos.

Termina com as guerras particulares,principalmente as internas e passa a expressar a paz no teu ambiente.

Desta forma, ficarás imune à agressividade do mundo, pois ela não terá, no teu interior, nenhum ponto de reciprocidade.

Cria um halo de tranquilidade e paz ao teu redor, pois não há melhor escudo contra a violência que a luz branca da paz, nascida de um coração puro e bem intencionado.










"Nós destruimos sempre aquilo que mais amamos em campo aberto ou numa emboscada. Alguns com a beleza do carinho, outros com a dureza das palavras. Os cobardes destroem com um beijo e os valentes destroem com a espada."



Oscar Wilde

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