Para começo de semana, se quiserem fazer o favor de ler este artigo, ficarão como eu indignados com o que se passa no nosso país...
CRISE...
Aqui está uma realidade que já nos vai fazer ver menos sol no fim de semana. Mas é preciso ter consciência do que se passa.As vozinhas maviosas dos Bancos a oferecer créditos e os clientes a pensarem nas maravilhosas férias, carros, telemóveis e tudo da última gama, acaba por vir a dar a situação que agora é relatada e que me chocou por motivos vários.O "envergonhado", concerteza sofre muito - é preciso saber se vai curar-se do consumismo... ARTIGO RETIRADO DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Crise
Começa a afectar pessoas que viajam para estrangeiro, mas passam fome.
Dezenas de pedidos de ajuda têm chegado todas as semanas à UMP os emails da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) chegam todas as semanas dezenas de pedidos de ajuda alimentar. Pessoas que evitam revelar o menos possível sobre si próprios e pedem ajuda para atravessar o período difícil que se vive e matar a fome. Quem o diz é Manuel de Lemos, presidente da UMP, que alerta para este novo padrão de pobreza que foge ao típico retrato dos pobres conhecido em Portugal. "São pessoas com um perfil diferente, que não vivem na miséria, mas estão à beira de entrar na pobreza", explicou ao DN, acrescentando que este é um fenómeno que se veio a sentir desde o início do ano, quando se intensificaram os problemas económicos."Não estamos a falar de idosos, dos típicos desempregados, mas de pessoas com menos de 40 ou 45 anos que, se calhar, não deixam de pagar a netcabo nem desmarcam as férias na agência de viagens mas passam fome", conta Manuel de Lemos, que diz que ao seu próprio email já chegaram dezenas de pedidos de ajuda. Estas solicitações que chegam às instituições são acompanhadas pelos serviços sociais que depois encaminham os casos para as misericórdias locais.
Manuel de Lemos explica ainda que as misericórdias estão a sentir o impacto do aumento do preço dos alimentos e dos combustíveis, e da chamada crise, de duas formas. Por um lado, crescem os pedidos deste tipo e, por outro, o número de pessoas que tomam as suas refeições nas instituições. Idosos que vinham almoçar uma vez por semana e agora aparecem todos os dias, crianças e jovens.
"Estas pessoas novas quando chegam para comer, põem-se a um canto, comem rápido e vão-se embora, pois sentem alguma vergonha. A situação é completamente diferente das outras que regularmente ali tomam as suas refeições", adianta Manuel de Lemos.
Recentemente, a responsável pela Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome veio alertar também para o surgimento de uma nova camada de pobres.
Isabel Jonett falou ao DN sobre estas famílias da classe média, algumas habituadas até a um certo nível de vida, e que que viram nos últimos meses à beira de uma situação de pobreza. Em geral, explicou a responsável pela Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, são pessoas que viveram durante algum tempo acima das suas possibilidades, se endividaram em grande escala e estão agora aflitas com a subida das taxas de juro, do preço dos combustíveis e do custo dos alimentos.
RITA CARVALHO (jornalista)
Começa a afectar pessoas que viajam para estrangeiro, mas passam fome.
Dezenas de pedidos de ajuda têm chegado todas as semanas à UMP os emails da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) chegam todas as semanas dezenas de pedidos de ajuda alimentar. Pessoas que evitam revelar o menos possível sobre si próprios e pedem ajuda para atravessar o período difícil que se vive e matar a fome. Quem o diz é Manuel de Lemos, presidente da UMP, que alerta para este novo padrão de pobreza que foge ao típico retrato dos pobres conhecido em Portugal. "São pessoas com um perfil diferente, que não vivem na miséria, mas estão à beira de entrar na pobreza", explicou ao DN, acrescentando que este é um fenómeno que se veio a sentir desde o início do ano, quando se intensificaram os problemas económicos."Não estamos a falar de idosos, dos típicos desempregados, mas de pessoas com menos de 40 ou 45 anos que, se calhar, não deixam de pagar a netcabo nem desmarcam as férias na agência de viagens mas passam fome", conta Manuel de Lemos, que diz que ao seu próprio email já chegaram dezenas de pedidos de ajuda. Estas solicitações que chegam às instituições são acompanhadas pelos serviços sociais que depois encaminham os casos para as misericórdias locais.
Manuel de Lemos explica ainda que as misericórdias estão a sentir o impacto do aumento do preço dos alimentos e dos combustíveis, e da chamada crise, de duas formas. Por um lado, crescem os pedidos deste tipo e, por outro, o número de pessoas que tomam as suas refeições nas instituições. Idosos que vinham almoçar uma vez por semana e agora aparecem todos os dias, crianças e jovens.
"Estas pessoas novas quando chegam para comer, põem-se a um canto, comem rápido e vão-se embora, pois sentem alguma vergonha. A situação é completamente diferente das outras que regularmente ali tomam as suas refeições", adianta Manuel de Lemos.
Recentemente, a responsável pela Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome veio alertar também para o surgimento de uma nova camada de pobres.
Isabel Jonett falou ao DN sobre estas famílias da classe média, algumas habituadas até a um certo nível de vida, e que que viram nos últimos meses à beira de uma situação de pobreza. Em geral, explicou a responsável pela Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, são pessoas que viveram durante algum tempo acima das suas possibilidades, se endividaram em grande escala e estão agora aflitas com a subida das taxas de juro, do preço dos combustíveis e do custo dos alimentos.
RITA CARVALHO (jornalista)
4 Comentários:
quando uns sofrem com a crise...outras tiram proveitos dela!
boa semana
beijos
Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.
Fotografia a preto e branco
radiografia social
janela aberta
que me faz ver o mundo actual
e quedar-me em silêncio
estupefacto.
Beijos
André Moa
E ainda sem ser para arrematar.
Na factura da EDP, vem escondida uma verba para sermos nós a pagar as energias renováveis.
Mas quem explora esse comercio não tem os seus lucros?
Porque somos nós a pagar? O Povo indefeso é que paga estas contas do Polvo................
Bj.
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