SÚPLICA
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
(Miguel Torga)
5 Comentários:
Torga...eternamente...
Doce beijo
que maravilhoso! ah! transmontano d'um raio que percebia tão bem da poda
Como sempre, deitas tudo abaixo.
Bj.
Lindissimo este poema do nosso Miguel Torga....
simplesmente...belo
beijos
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